Dinheiro. Esse sempre foi o principal instrumento de controle usado. Afinal de contas, ninguém nunca conseguiu encontrar tempo para si mesmo, para meditação e momentos de paz, enquanto estivessem preocupados com sua sobrevivência, ou mesmo com sua ambição, com seu carro novo, a nova casa, o novo celular, as roupas de marca, as viagens para diversos lugares do mundo, os jantares em restaurantes caríssimos, as noitadas na boate. Sem contar aqueles que se encontravam em altos cargos e viviam uma vida de luxúria! Para que parar para meditar, quando a vida está maravilhosa?! Eu tenho todo o dinheiro do mundo, posso ter a mulher que eu quiser... Quem é Deus mesmo?! Isso não existe!!!
Há de se reconhecer que os
reptilianos e seus asseclas fizeram um excelente trabalho em nos convencer a
acreditar no dinheiro antes de qualquer outra coisa. A hipnose foi completa!
"Amor não paga as
contas!"
"Ninguém consegue viver de
Amor!"
Não tem jeito, não tinha como
escapar. Toda a sociedade terrena foi construída
em cima de valores monetários. Tudo
valia dinheiro. E todos os meios de
comunicação nos hipnotizavam e nos mantinham no transe de querer sempre ter
mais, de trocar de carro todo ano, de estar sempre atualizado com as últimas
tendências da moda, os mais poderosos celulares, casas cada vez maiores, sempre
procurando acumular mais e mais! O
sucesso era medido pelo que se tinha, uma pessoa valia pelo que ela possuía. O
dinheiro era capaz de proporcionar status, poder, manipulação, luxo!
Com tudo sendo precificado
monetariamente, não era de se admirar que a vida humana também ganhasse valores
monetários!
E dessa forma nasceu a
prostituição.
A dita "Profissão mais
antiga do mundo" já existe desde antes do Império Romano! Mas não pretendo restringir esse fenômeno ao
mundo da venda do corpo para sustento próprio, pois existem várias formas
diferentes de se prostituir.
Homens se prostituem para
empresas para poder obter salários maiores, maiores cargos. Mulheres também passaram a se prostituir da
mesma forma, desde que conseguiram obter seu espaço no mercado de
trabalho.
Existe também a prostituição que
visa obter casamentos milionários, para que não tenham que se preocupar mais
com falta de dinheiro. São verdadeiros
vampiros financeiros especializados em retirar até o último centavo de suas
presas. E isso não se restringe a
mulheres! Homens também se aventuraram a
se casarem com mulheres mais velhas e financeiramente prosperas.
Na luta pela sobrevivência e
pelos bens consumíveis, sempre valeu de tudo.
Até mesmo roubar! Mas vou mesmo
me ater ao uso do sexo como moeda de troca, pois foi isso que o sexo se tornou,
no final das contas. As mulheres, em
particular, descobriram desde cedo que poderiam ganhar muito dinheiro vendendo
o próprio corpo, se aproveitando do desequilíbrio das energias sexuais do sexo
masculino. Desequilíbrio esse gerado
pela mídia que sempre disseminou a idéia da "mulher objeto", dos
corpos lindos trabalhados em academia, estrategicamente despidas para seduzir
os homens a desejá-las ainda mais, e assim sendo sacrificarem sua saúde e
vitalidade a trabalharem desesperadamente, ou encontrarem outras formas de
conseguir maiores ganhos para poderem ter poder e status, e assim serem bem
vistos, não só pela sociedade, mas serem desejados pelas mulheres.
As mulheres, por sua vez,
passaram a viver obsessivamente buscando corpos perfeitos em academia, para
poderem tentar se equiparar às belezas que eram vendidas pela mídia, em
novelas, propagandas, concursos de "Miss", para poderem assim
conseguirem o casamento dos sonhos com um marido rico que possa sustentá-las,
já que nem todas queriam gastar sua energia, e beleza, para conseguir dinheiro
com seu esforço próprio, privilégio concedido pela lei do matrimônio. A mulher cuida da casa, enquanto o marido se
mata de trabalhar para manter tudo em ordem.
Inclusive a própria esposa!
Claro que sempre houveram as
exceções à regra, mas a idéia aqui é apresentar um quadro geral da cultura que
foi criada para controle da sociedade.
Os humanos sempre foram levados a se culparem uns aos outros pelas
falhas dos casamentos e relacionamentos no geral, mas hoje estamos percebendo
que a cultura criada por essa sociedade alucinada e ilógica é que causou todo
esse caos nos relacionamentos.
Mas vamos finalmente ao caso
clássico de prostituição. Como disse
anteriormente, lá se vão muitos anos desde que a mulher descobriu que poderia
ganhar dinheiro vendendo o próprio corpo.
Na luta pela sobrevivência, a mulher acabou sacrificando seu bem mais
precioso, seu templo particular, seu corpo, para poder não só garantir sua
própria sobrevivência, mas também garantir os luxos que eram oferecidos em
propagandas, novelas, filmes. Em nome da
luxúria e das posses, ela permitiu que um número interminável de homens com
energias sexuais desequilibradas, invadissem seus corpos de todas as formas
possíveis e imagináveis, a maioria em busca de satisfazer suas fantasias
sexuais retiradas de filmes pornôs diversos.
Desta forma, a sua própria energia sexual passava a se tornar cada vez
mais desequilibrada, resultando em um crescente sentimento de vazio, uma
depressão que objeto nenhum poderia suprir conforto.
O mesmo foi observado naquelas
que se prostituíam em filmes pornôs, se relacionando sexualmente na frente das
câmeras, criando verdadeiros espetáculos malabarísticos, muitas vezes sem
sentido, com parceiros sexuais diversos, igualmente de energia sexual
desequilibrada, criando ao final de muitos anos o mesmo sentimento de vazio que
nenhum carro, nenhum celular sofisticado, nenhuma bolsa Gucci ou Prada poderia
suprir. Nem mesmo um vestido de grife ou
um sapato caríssimo.
Não é preciso dizer que o mesmo
acontece com os homens que se prostituem, que vendem o próprio corpo, ou que
desempenham o papel de atores pornô!
No final das contas, o que causa
esse sentimento de vazio é a constante ignorância de nossa natureza amorosa, do
constante rompimento dos laços amorosos, friamente rompidos. Cada pessoa com quem nos relacionamos, nós
criamos um laço, um vínculo íntimo, por mais mecânico que possa ser a relação
sexual, mas a troca energética é inevitável.
E nenhuma camisinha ou método anticoncepcional pode impedir essa
conexão, porque ela é criada no simples toque da mão, no beijo, no abraço.
Na luta pela sobrevivência, e na
desinformação geral disseminada, o Ser Humano nunca pôde ter a consciência da
violência que estava praticando, não só contra seu corpo, mas contra seu
espírito e sua energia, pois todos nós somos energia em movimento. Mas nenhuma ciência, nenhuma biologia,
nenhuma psicologia, ou sexologia, foi capaz de revelar a verdade espiritual de
todos nós.
E nenhum dinheiro irá compensar
esse desequilíbrio!