Vamos agora adentrar um assunto
da mais extrema importância. Até porque,
no estudo da sexualidade para a Nova Era que se inicia, nada se faz mais
importante do que analisar o aspecto que verdadeiramente é capaz de gerar uma
nova vida física, um novo corpo onde um espírito irá se utilizar para cumprir
sua jornada encarnatória. Portanto,
estou falando de algo da mais alta categoria Divina, e no entanto tornou-se
algo tão banalizado que torna-se difícil entender como algo de tamanha
importância pôde ser tão diminuído assim.
Estou falando da penetração dos
genitais, daquilo que nos conecta sexualmente, ao nível do chacra sexual, a um
outro indivíduo do sexo oposto com o intuito de criar uma nova vida, e que ao
mesmo tempo nos torna literalmente Um com um outro ser encarnado, enquanto
fazemos uso de corpos físicos para cumprir nossas jornadas encarnatórias. Algo tão sagrado e tão elevado, que
simplesmente tornou-se algo tão banalizado, que constituiu um objeto de
obsessão sexual de homens e mulheres, no que diz respeito a sexualidade humana
como a conhecemos hoje.
Os homens tornaram-se tão
obcecados com a penetração sexual, que isso possibilitou a criação de um nicho
da indústria farmacêutica todo voltado para a fabricação de medicamentos que
induzissem ereções artificiais que poderiam durar horas. Tudo em nome de um desempenho sexual todo
baseado na penetração genital, imposto como padrão indiscutível por uma outra
indústria: a da pornografia. E esse
padrão de relacionamento sexual todo centrado na penetração genital foi algo
totalmente aceito e defendido por homens e mulheres ao longo de todos estes
últimos 50 anos.
Alguém alguma vez parou para
pensar na insanidade disso tudo?
Desconsiderando que hoje temos informações novas provenientes dos nossos irmãos galácticos Pleiadianos, de que a mulher pode ter total controle de seu
próprio corpo, e através do poder da intenção simplesmente escolher não
engravidar, e desta forma evitar a concepção de uma nova vida não planejada... Alguém alguma vez chegou a pensar no quanto
estavam brincando de "Roleta Russa" ao longo de todos esses anos, e
que no caso quem iria carregar essa bala por 9 meses seriam as mulheres?
Para aqueles que não sabem o que
é uma "Roleta Russa", trata-se de um jogo mortal defendido pela máfia
russa, onde um revólver de tambor com capacidade para 5 ou 6 balas era usado para
desafiar um possível traidor da máfia, onde o chefão o desafiava a dar um tiro
na cabeça como prova de coragem e lealdade, onde era colocada apenas uma bala
no tambor, e esse tambor era girado várias vezes para que não se soubesse a
localização exata dessa única bala.
Portanto o desafiado deveria puxar o gatilho sem saber ao certo se
aquele era seu último momento de vida, onde ele colocaria uma bala em sua
própria cabeça, ou não!
Quanta crueldade, não é mesmo?! A humanidade sempre foi capaz das piores
atrocidades, mas também dos atos mais elevados de puro Amor Incondicional. Sempre fomos uma raça de limites exagerados. É para isso que existe o Livre Arbítrio, não
é verdade?
Mas voltando a questão sexual,
essa foi uma brincadeira que foi levada muito a sério, e encarada como padrão
de relacionamento sexual. Quantas
mulheres, ao longo de todos esses anos, não carregaram essa "bala" no
ventre por 9 meses? Quantas vidas
geradas em ambientes despreparados de educar e cuidar dessas novas vidas? Quantas vidas desnorteadas, de mães que deram
a luz sem nem estarem casadas, ou mesmo sequer saberem quem foi o pai da
criança? Quantos abortos não poderiam
ter sido evitados, se simplesmente se fizesse uso de bom senso?
A irresponsabilidade sempre
imperou nesse meio, mas tudo por conta do encorajamento da indústria
pornográfica que sempre incentivou o sexo penetrativo como a única forma válida
de se relacionar sexualmente.
Por isso se vê essa banalização
de uma categoria de relacionamento sexual que deveria ser melhor valorizada e
totalmente repensada. Porque também isso
sempre foi feita de forma totalmente equivocada!
No mundo do "desempenho
sexual" insano, sempre o que se valorizou foi o quanto o homem poderia se
mostrar "macho" o suficiente de penetrar o genital feminino de forma
feroz e rápida, o mais rápido possível para que isso pudesse gerar a maior quantidade
de orgasmos possíveis! Para esses ditos
"profissionais do sexo", penetração genital era como estar perfurando
um novo poço de petróleo em um terreno extremamente duro, onde se teria que
aplicar golpes com a broca para poder cavar mais fundo. Sei que a analogia pode ser grosseira e rude,
mas a idéia é mesmo chocar para dar uma idéia clara da insanidade que uma
relação sexual heterossexual sempre teve.
Quantos genitais doentes foram
gerados nesse processo. E nisso, houve
uma outra indústria médica que se desenvolveu da necessidade de manter esses
genitais saudáveis. Na verdade, duas:
ginecologia e urologia! A medicina
também faturou horrores com essa deturpação e banalização da penetração genital
imposta na sexualidade humana.
Conseguem perceber a manipulação
desse meio? Será que Sexo se resume de
fato a isso?
A penetração genital deveria ser
algo muito mais carinhoso e lento. Assim
como já falei da importância de se amar incondicionalmente nossos corpos,
também já falei da importância de termos profundo respeito pelos nossos
genitais. Mas não só isso, torna-se
ainda mais importante de termos profundo respeito por essa forma de interação
sexual por saber que se trata de algo que nos possibilita criar uma nova vida
física, portanto algo de uma dimensão Divina incomensurável!
Primeiramente, devo dizer que a
penetração genital deve ser algo a só ser empreendido depois que o casal, homem
e mulher...
Me permitam uma observação
importante: Isso certamente não poderia se aplicar aos casais homossexuais. A não ser, talvez, aos casais homossexuais
masculinos! Tenham amor aos seus ânus,
por favor... Seu ânus, certamente, é tão
importante quanto seu genital!
Mas, voltando ao assunto, o homem
e a mulher só devem empreender a penetração genital depois de alguns meses de
construção da sua intimidade, tanto física quanto espiritual. Depois de já terem construído uma
cumplicidade muito grande, de estarem totalmente à vontade com seus corpos e
com a nudez compartilhada, depois de já terem dividido muitos orgasmos, seja
através de troca de masturbação, seja através de sexo oral. Ou seja, devem estar totalmente integrados
intimamente, sem possuírem mais nenhum resquício de desconforto um com o outro,
e terem construído um Amor Incondicional, um respeito mútuo, uma integração
absoluta entre si.
Só então, essa penetração genital
deveria ser considerada. E aí, o que
vale é a vontade de vocês! Vocês vão
decidir qual a melhor posição para isso, qual a intensidade, qual a velocidade
perfeita para atingirem o orgasmo, etc.
Experimentem, é o melhor que podem fazer! Explorem um pouco de pompoarismo, ou talvez
só sentir um conectado ao outro...
Lembrem-se das regras do Tantra: estejam presentes no momento! Degustem, observem as sensações, sinta um ao
outro. Tudo deve ser lento, carinhoso e
muito prazeroso.
No mais, basta fazer isso como
uma expressão de Amor Incondicional: a si mesmos, aos seus corpos e aos seus
genitais.